Como montar um currículo para o primeiro emprego?

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Como montar um currículo sem nunca ter trabalhado? Realmente é preciso colocar o cargo ou objetivo pretendido em todos os documentos? Essas são apenas algumas das dúvidas que muitos trabalhadores têm na hora de preparar o currículo, que é o cartão de visitas de quem está em busca do primeiro emprego.

Veja dicas para preencher cada etapa do currículo:

1 – Dados pessoais

O início do currículo deve apresentar o profissional, com nome completo, idade, estado civil, endereço, cidade, região, telefone (celular, residencial ou para recados) e e-mail. Não é preciso informar o CEP.

2 – Objetivo

Neste tópico, os profissionais precisam escrever de forma direta para que a empresa veja qual é a posição de interesse. Os candidatos não devem colocar diversos objetivos juntos.

3 – Resumo de qualificações

É importante que os candidatos aproveitem esse espaço para colocar informações positivas sobre sua carreira. O objetivo é chamar atenção para que o recrutador leia o currículo até o final. Nesse item, o profissional deve pensar quais habilidades, conhecimentos e experiências que ele possui seriam positivos para a posição e companhia. A partir dessa resposta, é possível selecionar o que será colocado no resumo.

4 – Formação acadêmica

O candidato deve colocar o último grau de escolaridade que possui, ou seja, quem não tem nível superior deve citar o nível médio, e assim por diante. Profissionais com MBA, pós-graduação ou curso técnico devem mencioná-los. A descrição deve ter o nome da instituição, curso e ano ou previsão de término.

5 – Experiência profissional

Candidato sem experiência pode citar eventuais trabalhos em empresa júnior ou no centro acadêmico da faculdade, colocando as atribuições e responsabilidades que tinha.

6 – Cursos complementares

Cursos extracurriculares ou de curta duração e workshops podem ser informados. É importante mencionar o nome da instituição, mês e ano de início e término e carga horária.

7 – Idiomas

O candidato precisar ser honesto e indicar seu real conhecimento do idioma, já que o recrutador poderá testá-lo durante a entrevista. A fluência pode ser categorizada como: básico, intermediário, avançado e fluente.

8 – Informática

O profissional pode informar seus conhecimentos em cada programa e categorizá-los. Quem fez curso na área pode colocá-lo seguindo o padrão usado nos cursos complementares.

9 – Outras informações

Neste campo, o candidato pode informar experiências internacionais e trabalhos voluntários. Atividades feitas fora do horário de trabalho podem ser citadas, desde que tenham relação com o emprego ou destaquem as qualidades do profissional.

10 – O que não colocar

– Foto (Só deve ser enviada quando empregador solicitar)

– Número de documentos

– Título “currículo vitae” ou “currículo”

– Pronomes pessoais (Ao invés de colocar “eu desenvolvi um projeto” substitua por “desenvolvimento de projeto”)

– Informações negativas (Profissionais que não possuem algum tipo de conhecimento não devem colocar essa informação. A melhor opção é não informar nada)

– Nome de pais, marido ou esposa e filhos

– Referências pessoais (Contatos de pessoas que podem falar sobre o profissional não devem ser indicados)

– Motivo de saída de empregos anteriores

– Pretensão salarial

– Cartas de referência

– Certificados de cursos realizados

– Data e assinatura

Importantíssimo

Erros de português são inaceitáveis no currículo. O candidato também precisa ter cuidado com a fonte do texto, escolhendo uma tradicional (Arial ou Times New Roman), e até com o tipo de papel usado para impressão. O ideal é que o documento tenha, no máximo, duas folhas.

 Outro ponto que merece ser lembrado é o e-mail. Endereços eletrônicos com apelidos e nomes no diminutivo não devem ser colocados no currículo. O e-mail para contato profissional precisa ter somente o nome do trabalhador.

Fonte: G1, São Paulo.

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